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Comunicar de forma simples - sem vocabulário coloquial
Apostar na criatividade comunicativa nas redes sociais
Ter gente disponível para servir de partilhador de conteúdo - Facebook (grupos), Twitter (página pessoal)
Estar atento às redes
Estar atento aos meios de comunicação social - reservar algum tempo para os passar
Efetuar um caderno de recortes através dessa vistoria diária - poder do arquivo
Perder tabus e de preferência desviar a atenção para onde estamos mais confortáveis
Estar presente em todos os campos de combate onde o adversário está
Apresentar sempre contraditório (alternativa)
Trabalhar a seleção das palavras - que perceção se tem das mesmas? ("privado" p.ex é inconcebível)
Formar, formar, formar - como trabalhar no terreno, como comunicar
Fornecer informalmente um pitch aos membros mais novos (e às vezes aos mais velhos)
Atrair conhecimento técnico e não apenas teórico
Organizar e criar formas de financiamento - venda de merchandising, organização de eventos,
Da próxima vez que levarem o saquinho do Banco Alimentar, ajudarem um velhote a passar a estrada ou pensarem em dar uma moeda a um mendigo pensem no quão prejudicial é o vosso ato para a construção de extraordinário Estado Social.
É assim que se distinguem os grandes vultos da História: pensar mais além, propormo-nos a objetivos maiores. Alguns mortos por fome não podem ser impedimento para o objetivo final - O Estado Social que se pretende atingir. Que chegue a todos e para todos.
O CDS anunciou com pompa e circunstância o regresso de Manuel Monteiro, ex-presidente do partido. Muitas eram as almas que já suspiravam pelo seu regresso, como se isso viesse realmente acrescentar algo ao partido.
Um "regresso a casa" diz-se. Resta saber com que propósito, pois o MM é capaz de ser um forte acrescento à Tendência Esperança em Movimento de Abel Matos Santos, que muita pouca esperança dá ao partido.
E para dar prova de que continua o mesmo Manuel Monteiro de sempre, já deu uma belíssima entrevista da qual, bem espremido, só se aproveitam as propostas que considera que um verdadeiro liberal faria - relativo aos descontos e ao direito sucessório.
De resto, um conjunto de banalidades como se esperava de um professor doutor da Lusíada.
Destaque para o apuramento do "pedigree" da Direita: O Manuel veio tal e qual Moisés fazer a revelação do que é uma "verdadeira" direita, e declara categoricamente que defender coisas como casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a eutanásia, é de uma direita que não leva o selo de autenticidade do dr.
Acabadinho de entrar em jogo, já demonstra ao que veio. E não é para unir ninguém no CDS.
Sobre a enxurrada de críticas acerca do pagamento de 15 milhões de euros do Estado a vários orgãos de comunicação social, confesso que não consegui redigir mais nada senão um conjunto de questões que me assolam quando leio determinadas tiradas.
Que não gostar/concordar com o conteúdo de uma notícia, não significa que ele seja falso ou parcial?
Também não percebi, ou por outra, não me agradou, o teatro do "ECO" e do "Observador" com esta situação. O Governo pediu-lhes dados para fazer as contas ao apoio lhes pretendia transferir. Se não tinham intenção de o receber, porque é que os deram? Para quê este bater no peito de "eu sou independente!"? Para fidelizar os seus leitores mais libertários? Para fidelizar leitores anti-governo?
Quando o sr. deputado Rui Rio comparou a comunicação social a uma fábrica de sapatos, no início de maio, a minha primeira reacção foi imediatamente repugnar tais declarações que, na minha ótica, revelavam uma tremenda ignorância para com um setor muito característivo e essencial à democracia.
Agora, com mais algum tempo passado e novo registo de uma declaração pública de ignorância por parte do alegado (só para quem é ingénuo) pretendente a primeiro-ministro sobre a comunicação social, só me resta dizer que é triste.
É trsite quando um político para mostrar força, sente necessidade de atacar a comunicação social. Não é inédito, mas não me permite ainda assim retirar o adjetivo.
Rui tem repetidamente dado sinais estranhos, por momentos interpretados como propostidados, enquanto face da Oposição. No entanto, este comportamento para com os orgãos de comunicação social, só revelam cada vez mais que é uma Oposição capada. E nessa condição só lhe resta "bater" no bode expiatório de todos os males do mundo: o jornalismo.
Compare-se, a título de curiosidade,acerca da notícia sobre a recente tirada de RR no Twitter, nessa rede social o número de "tuítes" que escreve sobre o dinheiro que vai ser canalizado para a Comunicação Social (15 milhões) com o que foi canalizado para o ruinoso Novo Banco (850 milhões).
É esta a estratégia de Rui Rio para se mostrar alternativa ao PS de António Costa - não provocar o Governo, desprezar e achincalhar a comunicação social e combater a sua oposição interna publicamente.
A Oposição, liderada por Rui Rio é também ela como uma fábrica de sapatos. Ambas não fazem oposição a nenhum Governo.
A Juventude Popular da Madeira publicou, a propósito do dia internacional contra a violência homofóbica, bifóbica e transfóbica esta imagem. Acompanhando a mesma, um texto onde explicava que o carácter humanista do partido os levava a assinalar este dia, contra a violência.
Acontece que, a imagem gerou e tem gerado uma triste enxurrada de comentários e críticas acerca da publicação. As beatas ofendidas foram declarar o seu repúdio para com esta publicação, declarando-a como sintoma do fim dos tempos para o CDS.
Alguns, ainda foram mais longe e concluiram que esta secção da JP estava vendida aos interesses dos movimentos lgbt e que era mesmo uma cambada de "maricas".
Nunca uma publicação daqueles jovens, numa ilha lá longe, teve tanto interesse por parte dos seus colegas de partido e outros turistas.
A salvação da direita portuguesa está aqui: Aquando da filiação dos militantes, devem estes assinar um termo em como caso não se apliquem no trabalho partidário, dão permissão para que lhes tatuem uma bandeira de arco-íris no braço. Caso sejam excecionalmente úteis, têm anualmente a cerimónia da queima da bandeira arco-íris.
Já que aquilo que defendem não os une, pode ser que canalizando os seus medos pavlovianamente resulte numa nova vida para este quadrante político.
Entretanto, os "maricas" dos conservadores britânicos lá vão ganhando com maiorias absolutas, em terras de Sua Majestade. Que desonra para a moral e bons costumes....